Dia Nacional da Língua Portuguesa: descubra a origem de 10 expressões idiomáticas no Brasil

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O Dia Nacional da Língua Portuguesa é uma oportunidade perfeita para celebrarmos a riqueza e a diversidade do nosso idioma. A criação da data ocorreu pelo decreto de lei nº 11.310, de 12 de junho de 2006, definindo a celebração para o dia 5 de novembro. 

Existem nove países que adotam o português como idioma oficial: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné-Bissau. A escolha desta data é uma homenagem ao escritor e político brasileiro Ruy Barbosa, que nasceu em 5 de novembro de 1849.

Neste dia especial, convidamos você a conhecer a origem de 10 expressões idiomáticas que se popularizaram no Brasil. Boa leitura!

O que são expressões idiomáticas?

Expressões idiomáticas são combinações de palavras que possuem um significado específico e muitas vezes figurado, que não pode ser entendido apenas pela tradução literal. Elas refletem a cultura, a história e o modo de vida de um povo, enriquecendo a língua e tornando a comunicação mais expressiva. 

Portanto, o uso dessas expressões no dia a dia permite uma comunicação fluida e significativa, além de contribuir para a preservação de tradições linguísticas e culturais. Nós selecionamos 10 expressões da língua portuguesa que se tornaram populares no Brasil, confira! 

1. Abraço de tamanduá

Essa expressão faz referência ao comportamento do tamanduá, que ao avistar um inimigo, se ergue e abre suas patas dianteiras, como se estivesse oferecendo um abraço. Contudo, esse gesto é traiçoeiro, pois o tamanduá crava suas unhas na vítima, simbolizando a ideia de um “abraço de amigo falso”.

2. Fim da picada

“Fim da picada” refere-se a um local perigoso em trilhas feitas na mata ou a uma área desprotegida nas plantações. Chegar ao fim da picada sem encontrar quem se procura é um sinal de algo grave, indicando que a expressão é usada para descrever situações ruins ou absurdas.

3. Sem eira nem beira

A expressão “sem eira nem beira” descreve alguém que não possui bens ou recursos. A “eira” se refere a um espaço onde se limpam cereais, enquanto a “beira” é a parte do telhado que protege da chuva. Assim, quem não tem eira nem beira é considerado pobre e desprovido de posses.

4. Pagar o pato

Usada para indicar que alguém terá que arcar com as consequências de uma situação, a expressão “pagar o pato” remete à ideia de que, em algum momento, alguém deve assumir um ônus que não é necessariamente seu.

5. Quebrar o galho

“Quebrar o galho” significa ajudar alguém em uma situação difícil ou encontrar uma solução temporária para um problema. A expressão remete à ideia de improvisação e assistência em momentos de necessidade.

6. Dar com os burros na água

Essa expressão é usada quando algo não dá certo ou não resulta como o esperado. A origem vem da ideia de burros que, ao não conseguirem realizar um trabalho, acabam se dando mal, simbolizando falhas e decepções.

7. Fazer tempestade em copo d’água

“Fazer tempestade em copo d’água” refere-se a exagerar um problema pequeno, tornando-o muito maior do que realmente é. A expressão sugere que a pessoa está criando uma situação dramática desnecessária.

8. Falar pelos cotovelos

Quando alguém “fala pelos cotovelos”, isso significa que a pessoa fala muito ou de forma exagerada. A expressão é uma forma de descrever alguém que não para de conversar, muitas vezes sem controle.

9. Engolir sapos

A expressão “engolir sapos” é usada para descrever a necessidade de suportar situações desagradáveis ou aceitar coisas que não gostamos, muitas vezes para manter a paz ou evitar conflitos.

10. Ir de ventania

“Ir de ventania” significa que alguém está indo muito rápido ou de forma descontrolada. A expressão remete à ideia de movimento forte e acelerado, trazendo à tona a imagem de ventos fortes e incontroláveis.

Neste Dia da Língua Portuguesa, celebramos não apenas as palavras, mas também a cultura que elas carregam. Que possamos continuar a valorizar e compartilhar a beleza do nosso idioma!

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